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  14:51

Bia Miranda, Buarque e outros influencers são alvo de operação contra o ‘Jogo do Tigrinho’; LISTA 

 Bia Miranda e Buarque — Foto: Reprodução

Os influenciadores Bia Miranda, Buarque e Maumau estão entre os alvos da Operação Desfortuna, deflagrada nesta quinta-feira (7) pela Polícia Civil do RJ, contra um esquema de promoção ilegal de jogos de azar on-line, como o popular “Jogo do Tigrinho”.

Na casa de Maumau, em SP, agentes encontraram uma arma. Ele foi preso em flagrante.

Outros alvos são as gêmeas Paulina e Paola de Ataíde (veja a lista completa no final da reportagem). A ação acontece nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Há indícios de lavagem de dinheiro, estelionato, publicidade enganosa e crime contra a economia popular.

Agentes da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) saíram para cumprir 31 mandados de busca e apreensão contra 15 alvos — a maioria, influencers que somam quase 35 milhões de seguidores no Instagram e no TikTok.

“Eles estavam usando as suas redes, com seus milhões de seguidores, para promover jogos de azar e cassinos online”, afirmou o delegado Renan Mello. 

“Importante pontuar que a gente não está falando de casas de apostas esportivas, as bets. Eles estavam divulgando os caça-níqueis on-line, e o mais famoso deles no Brasil é o Tigrinho”, destacou.

Fintechs também são alvo da operação, e a Justiça deferiu a quebra do sigilo fiscal dessas empresas.

Lucro fácil

As investigações apontam que os influenciadores prometiam lucros fáceis e rápidos, para atrair seguidores para os sites de jogos.

Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) revelam que os investigados movimentaram cerca de R$ 40 milhões em contas pessoais entre 2022 e 2024.

“Eles divulgavam promessas de ganhos muito elevados, chances de mudança de vida, a partir da realização desses jogos online. E mostravam também um padrão de vida extremamente elevado, como uma forma de estimular os seus seguidores a fazer essas apostas”, destacou o delegado.

“O problema é que esses jogos, na maioria esmagadora das vezes, não entregam chances reais de ganho, e as pouquíssimas vezes que os apostadores acertam, eles não conseguem retirar os seus lucros”, disse Mello.

“A gente também descobriu que eles fazem parte de um esquema de movimentação financeira que cooptava valores dos seus apostadores e os difundia em diversas instituições de intermediação de pagamentos, além de empresas de fachada”, explicou o delegado.

A polícia estima que todo o negócio tenha girado R$ 4,5 bilhões.

A polícia também apura se os influenciadores recebiam percentuais sobre as perdas dos apostadores que acessavam os sites por meio de seus links. 

Alguns deles teriam sido contratados para fazer publicidade e, ao mesmo tempo, movimentar grandes quantias em contas pessoais.

As investigações foram desenvolvidas de forma conjunta com o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e com o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) da Polícia Civil.

ALVOS

Fonte: G1

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